domingo, 23 de abril de 2006

Certos prazeres não valem o risco.
(...)

E certos riscos nem são tão prazerosos assim.
(...)

Tudo bem. Eu nem queria mesmo.

domingo, 9 de abril de 2006

Fim da linha. Você se vê tranquilamente parado em pé à beira de um abismo, com as mãos nos bolsos, olhando o mundo do outro lado se afastar. O abismo fica ainda maior, o que já não importa mais. O mundo do lado de lá parece cada vez menor e insignificante.

O que impera no momento é um sentimento de missão cumprida. Você respira fundo e fala pra si mesmo: "Viu? Eu sabia". Você foi precavido, cauteloso e mostrou a responsabilidade que todos sempre esperaram de você.

Parado - tranquilamente parado - com as mãos nos bolsos, o coração em ritmo normal, afinal você não caiu despenhadeiro abaixo. Você está vivo. Sem adrenalina ou emoção mais forte, afinal em nenhum momento você se arriscou.

Ritmo normal, pois se você tivesse deixado a coisa correr um pouquinho mais rápido o tombo ia ser grande, com certeza. Mas não. Você se conteve - como deveria ser - pra não se machucar mais tarde.

E voilà! Você está vivo! Parado tranquilamente à beira do abismo.

Parado. Numa tranqüilidade insana.

Por um lado, você se reprimiu e se privou de muita coisa, mas, pelo menos, não caiu despenhadeiro abaixo por pessoas ou causas que, muitas vezes, não valiam um tropeção seu.

Mãos nos bolsos, você respira fundo mais uma vez. Mais uma vez a sensação de que fez tudo certo - como deveria ser. Uma insanidade tranqüila e só.

Sem repressão, cautela, ou essa (maldita) responsabilidade que acompanha você desde o berço - como deve ser - você teria caído. Não estaria mais vivo, mas teria vivido.

Talvez. Não se sabe.

E se o abismo fosse o caminho pro céu? Afinal, as coisas do mundo têm certa tendência a se inverter sem aviso.

Talvez. Não se sabe.

Com as mãos no bolso, eu me retiro. E você?

...

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Alguém afina meu violão?

segunda-feira, 3 de abril de 2006

ponto pra Bruna

Parafraseando-a: o mundo é capitalista *e* gay.

No mais, sem mais.

sábado, 1 de abril de 2006

Hierarquia de valores.

Talvez uma inversão de valores, na melhor das hipóteses.
Se você tentar hierarquizar é a uma inversão que você vai chegar.
Pode testar!

E tenho dito.