quinta-feira, 17 de junho de 2004

divagando... (parte 2)

A gentileza
É um bicho nobre em extinção
Nem cafezinho o velho amigo
Paga não
Puxar cadeira, abrir a porta
Chamar no bar você de
Gostosa!
Que ousadia!
Bicho nobre em extinção

Abrir o champanhe
Te servir
Beijar sua mão
Cobrir de pétalas de rosas
Vosso chão
Trocar pneu, dar presentinho
Chamar no bar
Pra trocar carinho
A gentileza
É um bicho nobre em extinção

Já ouve um tempo
Que era pura tradição
Sou descendente da costela de Adão
Não é apologia à fragilidade
Não estou negando capacidade
Que ousadia!
Bicho nobre em extinção


(tatiana cobbett)

regalo minha admiração às raras excessões, é claro.

Um comentário:

Paŭlo disse...

e eu admiro tudo que é bom, raras excessões. =)